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Além das imagens, o som!

O groove da sonorização na hora de contar histórias.

 

Não precisa se quer olhar para qualquer tela, basta apenas usar a imaginação. Pensar no silêncio do espaço sendo interrompido por uma nave que acaba de quebrar a barreira da velocidade da luz. Sons de laser sendo disparados quando de repente começamos a ouvir a marcha imperial. Bastou a descrição da sonorização para que a grande maioria dos leitores percebesse que estamos escrevendo sobre alguma “Guerra nas Estrelas”.


Muitas vezes deixado de lado durante a produção de um vídeo, a sonorização é crucial nesse quebra-cabeça cheio de peças que montamos todas as vezes que decidimos contar alguma história através de filmes, sejam eles publicitários, institucionais, storytellings ou até mesmo em um simples rells no Instagram. Não preciso nem mesmo lembrar de jingles que marcaram diversas peças publicitárias na TV, nem de trilhas tão marcantes quanto às de um filme de Hollywood. Só gostaria mesmo de refletir um pouco sobre a importância do som na narrativa audiovisual.


Me lembro, ainda nos primeiros anos de faculdade, que uma professora me perguntou por que não era possível escutar nenhum latido de um cachorro ou sons de pássaros e carros passando ao fundo em uma cena em que uma criança caminhava por uma rua de uma cidadezinha em um curta metragem experimental que estávamos produzindo (rodado com uma M9000 S-VHS, rsrs). Minha resposta na hora foi inocente: “- A rua estava vazia...” seria mais esperto de minha parte dizer que quis representar a solidão daquele menino, rsrsr... mas não, não era isso o que ela queria me mostrar. Muitas vezes elementos que não estão ao alcance da nossa objetiva, ajudam o telespectador a se ambientar, se localizar. O som faz parte de tudo ao nosso redor, agora mesmo, se fechar os olhos vou escutar cachorros, crianças brincando e até mesmo carros passando nas avenidas da redondeza.


Os sons mexem com as nossas memórias afetivas, fazem parte do nosso dia a dia, e não devem ser deixados de lado durante a produção do seu conteúdo, independente da plataforma que ele será disponibilizado. Talvez mais uma vez eu esteja sendo saudosista, mas me lembrei de um filme publicitário que dirigi há alguns anos. Tivemos o cuidado de ambientar os sons mais comuns em uma maternidade durante todos os trinta segundos do vídeo. Quando apresentei o vídeo para o cliente, me lembro de uma das pessoas que estavam assistindo comentar que o que mais gostou foi do barulho do coraçãozinho batendo. O filme tinha imagens bonitas, um roteiro emotivo e uma trilha que estava no tom, mesmo assim, o que lhe despertou a atenção foi o “barulho do coraçãozinho”.


Como disse, poucos parágrafos acima, uma produção audiovisual pode ser comparada com um quebra cabeça, e diversas são as peças que precisam estar encaixadas para que ela tenha êxito. Aqui na Inspira, a gente procura estar sempre atento, para que todas as peças estejam em seu devido lugar. Ah, e vou aproveitar para agradecer a professora Luciene Belleboni, que com muita sabedoria, fez com que todos do nosso grupo começasse a entender um pouco mais sobre a beleza dos sons nas nossas produções.

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